De 34 mil a 50 milhões: A “praga” da TV cresce no Brasil?

17 11 2009

                      A partir da década de 1950 o Brasil recebeu um novo meio de comunicação, a TV, e com ela veio uma nova forma de perceber e compreender o mundo.  Desde então as televisões tem feito parte da família brasileira crescendo significativamente de 34 mil aparelhos na década de criação, aos mais de 50 milhões na atualidade.

            Essa explosão se deve principalmente ao fato de as emissoras de TV aberta disponibilizarem os seus conteúdos de forma gratuita, o que facilita a acessibilidade das classes D e E, fazendo do Brasil o 3º maior consumidor de TVs do mundo, perdendo apenas para o Japão e para os EUA.

            Com a evolução das emissoras, a programação cresce assustadoramente. Sem dúvida alguma, no Brasil, um dos programas mais populares são as novelas, que inicialmente eram importadas principalmente de Cuba, porém, atualmente são exportadas, já que o país é um grande produtor. As novelas fazem muito sucesso no Brasil e contribuem para mostrar um pouco da nossa história.

            A questão-chave é: será que toda essa rápida propagação faz da TV uma “praga” entre nós? Teoricamente a resposta a essa questão é afirmativa, já que o número de aparelhos cresce assustadoramente, contudo, é inegável a contribuição desse meio de comunicação à sociedade, pois participa de forma efetiva e indispensável trazendo benefícios para toda a população. E é por tudo isso que não devemos ver “praga” como um termo pejorativo, mas sim como uma “praga do bem”, já que a TV trouxe revolução não somente na área tecnológica, mas também na produção de produtos midiáticos e culturais.

            Essa “praga do bem” se instalou em nossos lares contribuindo para criação de novas percepções da realidade: através da TV conhecemos lugares que muitas vezes nem sabíamos que existiam, nos informamos sobre os principais acontecimentos no Brasil e no mundo e mesmo apesar de alguns programas massificarem as opiniões, a TV permite um maior desenvolvimento do nosso senso crítico, com a apresentação de programas que muitas vezes nos fazem refletir sobre a nossa existência.

            O desafio da TV é, portanto, além de entreter a população, buscar novas formas de expressão, com programas mais educativos e que permitam à população desenvolver cada vez mais seu senso crítico, evitando uma massificação de ideologias, que muitas vezes percebemos em nossa sociedade.





Roteiro: História do Rádio

9 11 2009

Qual a origem do rádio? A rádio teve seu início com o descobrimento de possíveis ondas eletromagnéticas, pelo inglês James Clerck Maxwell. Através dos seus experimentos outros cientistas também se interessaram pelo assunto. Um deles foi Henrich Rudolph Hertz que proporcionou o princípio da propagação radiofônica.

 Quando foi a primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil? A primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, foi o discurso do presidente Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro, em comemoração do centenário da Independência do Brasil, no dia 07 de setembro de 1922. O discurso aconteceu numa exposição, na Praia Vermelha – Rio de Janeiro e o transmissor foi instalado no alto do Corcovado.

O que era a rádio novela? A rádio novela começou a ser transmitida em 12 de julho de 1941, e era uma novela narrada no rádio. A primeira a ser transmitida foi “Em busca da felicidade” durante 3 anos e depois “Direito de nascer”.

 O que era “Rádio Sociedade”? O conceito de “Rádio Sociedade” surgiu com a criação da primeira rádio brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Significava que os ouvintes eram associados à rádio e contribuíam com mensalidades para a manutenção da emissora.

Como foi a evolução do Rádio ao longo dos anos? Até 15 anos atrás, o LP era usado para as músicas. Depois veio o CD que melhorou muito, o número de músicas que poderiam ser colocadas aumentou. E atualmente pode converter as músicas em MP3 e tem muito espaço e é possível colocar um enorme número de músicas.

O que a união da Internet com o Rádio trouxe de benefícios para as pessoas? Com a Internet é possível ouvir Rádios de todo o mundo, uma pessoa pode montar uma rádio e colocar notícias, seu estilo musical. Com a Internet uma rádio pode ser acessada do outro lado do mundo.

De que forma o Rádio tem buscado acompanhar a evolução tecnológica? As rádios têm buscado atrair um número cada vez maior de ouvintes e tem utilizado uma democratização na sua programação, permitindo ao ouvinte mais mobilidade em suas escolhas, isso tem acontecido na internet.

Quais são os pontos positivos da disponibilização das rádios na internet? Ao ir para a internet as rádios proporcionam mais comodidade e praticidade aos ouvintes, que podem selecionar o conteúdo que desejam ouvir.

Qual é o desafio das rádios na era digital? É conseguir fidelizar o ouvinte, porque a oferta de programas é tão grande, que se a rádio não inovar,ela não conseguirá atrair o público.

 





Jornalismo em 10 passos

28 10 2009

Jornalismo em 10 passos





História do jornal em 10 passos

27 10 2009

1 –Invenção da escrita;

2-Escrita e pergaminho;

3-Guttemberg;

4-Jornalismo Impresso;

5-Jornal na Internet;

6-Propagação de novos meios;

7-Decadência do Jornal;

8-Revolução dos leitores;

9-Atestado de óbito;

10-Futuro;





Convergência Digital e Exclusão Digital

27 10 2009

Tecnologia: um bem mundial, mas não totalmente nacional

Se compararmos o Brasil com os demais países do mundo, perceberemos um déficit em relação ao seu crescimento tecnológico. Embora o nosso país tenha crescido nos últimos anos, no que diz respeito ao acesso de novas tecnologias, ainda é restrito a utilização desses meios por certas parcelas da população, principalmente por classes mais baixas. Outro ponto importante é o uso que as pessoas fazem dessa tecnologia, propagando geralmente a utilização para fins de entretenimento somente.

Jornalismo web: expansão pede crescimento profissional

Com uma freqüência cada vez maior temos visto como o jornalismo web tem se propagado pelos meios digitais, em especial a internet. Praticamente todos os jornais impressos têm seu site na rede, onde disponibilizam notícias de todas as áreas, além da versão online do jornal impresso (alguns disponibilizam de forma gratuita, outros pagos). Com isso, os jornalistas têm que investir em formas de se informatizar e conhecer as novas técnicas para produzir os textos e diagramá-los de forma mais coerente para a internet.

Internet: embora sua utilização por usuários de todas as categorias, ainda é grande o número de analfabetos digital

A internet tem se propagado de maneira avassaladora na vida de muita gente. Nos celulares já é possível acessar a rede da mesma forma que com um computador. Em casa ou nas lan houses, a propagação dos famosos PC’s (personal computer ou computador pessoal), tem permitido que as pessoas tenham com facilidade contato com a rede mundial de computadores. Mas embora esse crescimento seja significativo, ainda é restrito a muita gente, pois há pessoas que nunca tiveram a oportunidade de acessar a internet e muito menos de usar um computador. Assim, antes de gerar uma democratização na qual todos possam ter acesso a essas mídias, tem que criar projetos de inclusão e ensinamento para essas pessoas, pois daí elas terão o conhecimento de para que serve tal elemento e saberá como usá-lo. Reduzindo dessa forma o grande número ainda alarmante de analfabetos digitais.

Os jornais estão aprimorando sua versão na Web para seus leitores

Grandes jornais como a Folha de São Paulo tem seu site na Internet, que é atualizado rapidamente. Com um texto mais curto do que o do jornal impresso, os sites tem vantagens pelas informações serem atualizadas rapidamente, o texto ser objetivo e curto. As desvantagens são que com a rapidez tem mais possibilidades de erros, a matéria não é estudada com mais profundidade.

As novas tecnologias estão chegando às pessoas, só que ainda com um preço alto

Há uns cinco anos, pequena parcela da população tinha acesso a Internet pelo preço alto dos computadores. Atualmente os computadores estão com um preço mais acessível, a Internet cada vez mais acessada, cada vez mais estão abrindo Lan Houses o que facilita para que mais pessoas entrem no Mundo Digital.





Filme infantil em cartaz no cinema

27 10 2009

tá chovendo hambúrger

O filme da Sony Pictures “Tá chovendo hambúrguer” está nas salas de cinema de Brasília em 3D. Os diretores são Phil Lord e Chris Miller, o filme é uma adaptação animada do livro infantil escrito por Judi Barrett e Ron Barrett. O desenho animado é a história de um cientista bem intencionado que revoluciona o clima global ao promover chuvas de todos os tipos de comida numa tentativa de acabar com a fome no mundo.





Eventos Culturais

20 10 2009

Octoberfest em Brasília?!          

Quem pensava que a Octoberfest só acontecia no sul do Brasil se enganou. Durante os dias 23 e 24 de outubro, no Cota Mil Iate Clube ocorrerá o grande evento com direito  a danças, música, concursos e sorteios, da mesma forma que acontece em Blumenau. O festival será realizado no Salão Nobre do Clube, à beira do lago. Haverá dois ambientes (interno e externo), onde ocorrerá a apresentação da banda alemã Banda Pilger de Santa Catarina, contando também com o mestre de cerimônia que realiza a festa em Blumenau.

Mas, se você pretende prestigiar esta enorme festa, corra, pois são apenas 1000 ingressos por noite.

Ingressos:

Até o dia 03/10

* Ingresso referente ao o dia 23 de Outubro, sexta-feira

Inteira: R$ 200,00

* Ingresso referente ao o dia 24 de Outubro, sábado

Inteira: R$ 220,00

Outras informações:

Telefones: (61) 3225-4489

Ja Rule em Brasília

O rapper de Nova York Ja Rule estará em Brasília em única apresentação no dia 23 de outubro, na Prainha da ASBAC. Estão à venda loungues para 5 pessoas por R$ 1000,00, nos pontos de venda Chiquita Bacanna na 209 sul e em todas as lojas FREE CORNER.

Outras informações:

 Telefones: (61) 3344-8791/ 8404-9697/ 8402-8941/ 8427-7309 / 8432-0444

Vale-Cultura

Foi criado o projeto de lei Programa de Cultura do Trabalhador com o Vale-Cultura, encaminhado ao Congresso Nacional com o pedido de tramitação urgentíssima. O Vale-Cultura consiste em um cartão magnético com saldo de R$ 50,00 que será entregue a famílias (dependendo do orçamento familiar), para serem gastos no consumo de eventos culturais. A novidade foi aceita por todos como um incentivo a pessoas de baixa renda que deixam de freqüentar eventos culturais por falta de dinheiro.

Catraca-Livre

Em São Paulo existe o projeto Catraca-livre (disponibilizado em: http://catracalivre.folha.uol.com.br/) onde uma equipe se reúne em prol de levantar uma agenda cultural mostrando todos os eventos que ocorrem na cidade e que são de graça. No site encontramos filmes, peças teatrais, exposições, cursos e oficinas, música, dança, além de eventos infantis, etc. Vale a pena conferir!





A poder das Redes Sociais

6 10 2009

 

Escolha, se puder, ou então, fique com todas!





Rearfimando valores e conceitos

6 10 2009

O drama O Contador de Histórias surpreende e emociona o público com a biografia do pedagogo Roberto Carlos Ramos.

Em cartaz desde o início de agosto, o drama nacional O contador de histórias (Warnerbors,2009), baseado em fatos reais, narra brilhantemente a história do pedagogo e contador de histórias Roberto Carlos Ramos, que com a ajuda de uma pedagoga francesa viu seu destino mudar. Esse filme comprova que, finalmente, o cinema brasileiro está cada vez mais se desvinculando do estereótipo de que para fazer sucesso os filmes precisam estar ligados à pornografia e a tragédias nacionais. O filme se passa na cidade de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais, na década de 1970 e conta a emocionante história do garoto, filho mais novo de dez irmãos, que foi levado pela mãe à FEBEM (Fundação Estadual do Bem Estar do Menor), porque ela acreditava que ali ele teria melhores condições de vida, já que na época o governo fazia propagandas incentivando a população a colocar seus filhos nessa entidade, considerada como solução para problemas como a pobreza e a miséria. O garoto fugiu da FEBEM centenas de vezes, pois lá não tinha educação, alimentação, nem condições de higiene adequadas, mas pela lei da sobrevivência aprendeu a seguir as regras da instituição e com o seu poder de contar histórias e imaginar, tentava modificar a sua realidade da maneira que podia. Nas fugas, ele aprendeu a furtar e a usar drogas, sofreu com a violência, foi vítima de estupro e por isso dentro da FEBEM, Roberto Carlos era tido como irrecuperável. Contudo, a pedagoga francesa Margherite Duvas (Maria de Medeiros) vem ao Brasil para fazer um trabalho de pesquisa sobre a vida desses menores e acaba se interessando pelo modo de agir e pelas histórias de Roberto. Margherite tenta de todas as formas se aproximar de Roberto, até que consegue conquistar a confiança dele, chegando ao ponto de morarem juntos. Aos 13 anos, Roberto era praticamente analfabeto, contudo, a pedagoga lhe ofereceu educação e cuidados, então fazendo-o perceber que seu futuro não estava perdido. A partir daí Margherite passa a cuidar de Roberto como se fosse sua mãe. O menino se encanta com o afeto e com a dedicação que recebe e passa a agir como filho. Ela ensina o francês a ele e o leva para morar na França. Quando ele finalmente retorna encontra-se com sua mãe, ela descobre que ele pode estudar e não ficou marginalizado diante da sociedade. O filme traz à tona questões como o amor ao próximo de forma bastante comovente, no relacionamento entre a pedagoga e o garoto, e a falha da instituição do governo criada para dar apoio e assistência a crianças e adolescentes de classe baixa, que na verdade era (e ainda é) uma escola na formação de marginais. Devido à intervenção e o apoio de Margherite, hoje Roberto Carlos é um contador de histórias conhecido internacionalmente. Esse drama mostra uma história triste, mas que felizmente teve um final feliz, graças à dedicação e a inserção de valores sociais que precisam ser inseridos na nossa sociedade. Isso dá uma esperança, pois percebe-se que nem tudo está perdido e que nada, nem ninguém é irrecuperável, basta apenas a boa vontade de pessoas e até mesmo do governo em investir principalmente em valores como o amor ao próximo e a dedicação.





Mas, afinal, o que significa “Jornalismo e Corvergência Digital?”

2 09 2009

Por: Elitânia Rocha

Essa pode ser uma pergunta fácil e difícil ao mesmo tempo. Fácil porque, à princípio, temos uma visão ampla sobre estes conceitos, e difícil pois, na hora de buscar o real significado das palavras, podemos nos perder. Mas vamos por partes: o que seria “Jornalismo”? Jornalismo, entre tantos conceitos, seria o ato de trabalhar com informações, tendo sempre como foco a interpretação da realidade no momento em que se coleta determinados dados e fazendo sua seleção para se produzir o que deseja. Depois do material jornalístico pronto, este ocasionará certo impacto na sociedade, por conta do que foi e como foi veiculado. A conjunção aditiva “e” expressa indicação de acréscimo, adição. E convergência? Em uma definição clara, seria o conjunto de vários elementos concentrados no mesmo ponto, todos convivendo em harmonia. E o que seria for fim o “digital”? Digital é relativo a dedos, e é a transformação de toda a percepção humana em codificação binária (usando os dígitos 0 e 1) e depois a transformação de volta para a linguagem humana.

Já definidas cada parte da frase, fica mais fácil de definir o conceito por inteiro. “Jornalismo e convergência digital” seria então o jornalismo em si incorporado à convergência digital, que seria o conjunto dos vários meios de comunicação mais conhecidos: jornal, revista, telégrafo, telefone, rádio, cinema, televisão, internet, todos interligados entre si, lógico que dependendo do meio, este pode se relacionar com um mais específico, que combine com o seu desempenho. Por fim, podemos ter a idéia de que seria a aplicação do jornalismo dentro desse concentrado de mídias que interagem entre si.